quarta-feira

Reflexão do Dia - Escute a Gospel FM 97,3

UMA CIDADE IMPACTADA POR QUATRO JOVENS AVIVADOS

Quem não conhece a história de Daniel, Hananias, Misael e Azarias; ou Beltessazar, Sadraque, Mesaque e Abednego (Dn 1.6,7). Em 605 a.C. Jerusalém foi sitiada pela primeira vez pelo império babilônico que estava sob o governo de Nabucodonozor (Dn 1.1). O próprio Deus permitiu que isso acontecesse (Dn 1.2), pois o seu pacto com os reis era que, enquanto eles estivessem com Deus, Deus estaria com eles, porém quando deixassem a Deus, Deus os deixaria também (I Cr 28.9; II Cr 15.2). A bíblia diz que o rei Jeoiaquim fez o que era mau aos olhos do Senhor (II Cr 36.5) .

O rei Nabucodonozor ditou algumas exigências acerca dos cativos a serem capturados, eles deveriam ser da linhagem real e dos nobres, jovens em quem não houvesse defeito algum, bonitos e acima de tudo dotados de um "Q.I." avantajado (Dn 1.3,4). Até mesmo a comida que iriam comer seria determinada pelo rei (Dn 1.5).

Aqui, começa a história de quatro jovens avivados pelo poder de Deus, que preencheram os predicados requisitados pelo rei e impactaram a cidade de Babilônia, a metrópole mais famosa da época. As "finas iguarias" ou "manjar" do rei que Daniel, Sadraque, Mesaque e Abednego recusaram comer (Dn 1.8), era provavelmente comida sacrificada ao ídolo "Bel" ou "Merodaque" como pronunciavam os hebreus (Jr 50.2). Os jovens se alimentavam de legumes (Dn 1.16), que alguns eruditos afirmam ser plantas leguminosas, ou sementes delas, como sejam ervilhas e feijões de grande nutrição. Mesmo sendo aos olhos humanos uma comida inferior as outras, os moços se tornaram mais fortes e saudáveis do que todos que comiam da porção do manjar do rei (Dn 1.15). Levados a presença do rei, se destacaram dentre os outros (Dn 1.18-20); porque o Senhor era com eles (Dn 1.9,17).

Este artigo não nos proporciona a condição de esmiuçarmos os fatos narrados no livro, tais como os sonhos do rei interpretados por Daniel; Mesaque, Sadraque e Abednego na fornalha ou no forno de fogo ardente; a leitura feita por Daniel das palavras escritas em aramaico pela mão misteriosa; Daniel na cova dos leões etc. Entretanto o que queremos frisar, é que em uma cidade pagã e materialista como Babilônia, o nosso Deus foi reconhecido pelo monarca Nabucodonozor três vezes (Dn 2.47; 3.29; 4.34); e pelo rei Dario (Dn 6.26,27); e todas as vezes que Ele foi reconhecido, um decreto foi redigido determinando que ninguém blasfemasse contra o Senhor (Dn 3.29; 6.26). E tudo isso através de quatro jovens avivados e cheios do poder de Deus.

Em nosso contexto atual a história se repete; Babilônia tipifica o sistema criado por satanás para governar o mundo. Os "Nabucodonozores da vida" estão por ai, exigindo à autenticidade da nossa filiação real (Jo 1.12,13) e também o nosso "Curriculum vitae" e novamente o Senhor permitiu que fossemos deportados para "Babilônia" (Jo 17.15) porém nos deu inteligência e um "Q.I." sobrenatural (I Co 2.16) para nos destacarmos dentre todos sem precisarmos nos contaminar com os manjares de "Babilônia" (Hb 12.16 ARC), pois nós temos o "Pão da Vida" (Jo 6.35,48).
Jovens, nós que estamos servindo o Senhor temos uma certeza: Já vencemos o maligno! (I Jo 1.13,14). Avivados pelo Espírito Santo, com certeza seremos presença marcante no novo milênio (Habacuque 3.2).

César Moisés Carvalho

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